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Como gerenciar resíduos eletroeletrônicos descartados pela sua empresa?

O ato de gerenciar resíduos eletroeletrônicos gerados por sua empresa depende de muita organização e um bom parceiro.

Na atualidade, o Brasil é considerado o quinto maior produtor de lixo eletrônico do mundo. Esse cenário exige que empresas e consumidores se atentem a este problema e tenham a capacidade de gerenciar de forma correta os eletroeletrônicos a serem descartados.

O processo de gerenciamento correto destes resíduos consiste em ações coordenadas que promovem o manuseio adequado de qualquer eletroeletrônico, seja ele proveniente de descarte industrial, comercial ou até doméstico, sempre com foco na preservação do meio ambiente e na saúde das pessoas.

Com o propósito de conhecer essas ações coordenadas e a importância delas para o meio ambiente, veja como gerenciar resíduos eletroeletrônicos gerados por pequenas, médias e grandes empresas.

Por que descartar resíduos eletroeletrônicos da forma correta?

Resíduos de equipamento eletroeletrônico (REEE), e-waste, ou, popularmente, lixo eletrônico. Todos esses termos se referem à mesma coisa: produtos eletroeletrônicos quebrados, danificados ou que perderam a utilidade por algum motivo.

Mas, independentemente do termo, é fundamental que estes produtos nunca sejam descartados no lixo comum, já que o descarte incorreto pode causar diversos impactos ambientais e para a sociedade em geral.

Alguns destes equipamentos possuem substâncias e materiais potencialmente tóxicos em sua composição, mas que estão inertes quando o equipamento está intacto, ou seja, não causam problemas à sociedade quando em uso comum.

Mas quando “caem em mãos erradas”, as práticas inadequadas de desmontagem destes aparelhos elevam o potencial de contaminação, além de expor os trabalhadores a riscos por trabalhar de modo equivocado.

Exatamente por isso, no ambiente corporativo, gerenciar resíduos eletroeletrônicos descartados deve ser prioridade. Já que as empresas são as responsáveis pela gestão de todos os resíduos gerados em sua operação.

Como gerenciar resíduos eletroeletrônicos descartados?

Como vimos anteriormente, gerenciar resíduos eletroeletrônicos descartados dentro do ambiente corporativo adquire grande importância ao garantir a saúde de colaboradores, terceiros e do meio ambiente.

Mas como fazer isso da forma correta?

O processo destinado ao correto descarte destes itens é relativamente simples e segue algumas etapas de importância:

1. Acondicionamento e armazenamento ainda na fonte geradora

Todo o processo de gestão relacionado ao descarte de resíduos eletroeletrônicos começa com o correto acondicionamento do material na própria fonte geradora.

Para isso, caixas, tambores, a própria embalagem do produto quando da sua compra, entre outros devem ser utilizados. Em linhas gerais, esse acondicionamento e armazenamento deve:

  • Garantir a estanqueidade;
  • Oferecer condições de limpeza;
  • Ter a resistência apropriada; e
  • Ser compatível com a classificação, quantidade e volume dos resíduos.

Importante lembrar que alguns equipamentos, tais como lâmpadas, baterias de lítio e cartuchos de impressoras contêm itens perigosos em sua composição e devem ser armazenados conforme a ABNT NBR 12235, que trata do armazenamento de resíduos sólidos perigosos.

Além disso, o local de armazenamento dos resíduos eletroeletrônicos deve ser protegido de qualquer intempérie (como sol, chuva, etc.), ser ventilado e apresentar piso impermeável.

2. Coleta do resíduo eletroeletrônico

No Brasil, já existem os postos coletores que aceitam os resíduos de eletroeletrônicos a serem descartados pela população.

Neste contexto, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada em 2010, lançou obrigações que devem ser compartilhadas por todos os setores da sociedade.

Mas, no caso das empresas, a responsabilidade pelo agendamento da coleta do material faz parte do plano de gerenciamento destes materiais. Assim, para uma coleta efetiva e segura, é importante além de armazenar adequadamente, informar a quantidade de material estocado, para que seja possível dimensionar o veículo, equipe e equipamentos adequados para realização da coleta.

Esse simples diagnóstico facilita a execução da etapa de coleta, melhorando a logística de descarte desde o início do processo.

3. Transporte do resíduo a ser descartado

Para o transporte de resíduos eletroeletrônicos, a recomendação é recorrer ao uso de veículos fechados, tipo baú. a depender da quantidade de material, pode ser necessário o uso de equipamentos como paleteiras ou empilhadeiras, sempre pensando na segurança do funcionário que irá realizar o embarque desta carga.

Caso a carga a ser transportada tenha resíduos classificados como perigosos, todas as adequações precisam ser cumpridas, seguindo as obrigações estabelecidas na Resolução da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT).

Com essas medidas, ficam garantidos a saúde e segurança dos funcionários, do meio ambiente e também a integridade física dos equipamentos que estão sendo transportados.

4. Realização da manufatura reversa

Inicialmente é realizada a pesagem de todo o material coletado na empresa (ou no ponto de entrega, no caso do descarte feito por pessoa física). Tais registros são importantes, pois ao final do processo é necessário comprovar o balanço de massa (encontro de contas que demonstrará que todo material coletado teve uma destinação adequada).

Em seguida ao procedimento de pesagem, os resíduos eletroeletrônicos são classificados por característica, tipo e composição, para otimizar as atividades da etapa seguinte, que será o processamento deste material.

Na GM&C, todo o material coletado é processado com o objetivo de que sejam reciclados. Para tanto, após a triagem os equipamentos são desmontados, retirando itens que precisam ser processados em separado, seja por sua periculosidade ou por maior valor agregado. Esta separação pode resultar em componentes como as placas de circuito, peças plásticas, cabos, partes metálicas, etc.

5. Destinação final do resíduo

Após realizada a manufatura reversa, os materiais são então processados, resultando na separação de partes limpas de materiais como plástico, alumínio, ferro, cobre, vidro, além de misturas de metais finos.

Ao final deste processo estes materiais gerados serão então encaminhados para empresas que irão realizar o beneficiamento, transformando-os em matéria prima novamente, pronta para ser utilizada na indústria para fabricação de novos produtos.

Ao final destes processos os lotes são novamente pesados para demonstrar a efetiva comparação com o peso inicial, assegurando a rastreabilidade da destinação de todos os equipamentos que foram coletados no início do processo.

Dicas para gerenciar todo o processo de descarte da melhor forma

Para gerenciar resíduos eletroeletrônicos descartados da melhor forma possível, alguns cuidados devem ser considerados.

Inicialmente, precisamos lembrar que a destinação ambientalmente adequada dos resíduos de eletroeletrônicos é uma obrigação já vigente no nosso país, imposta pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (lei 12.305/2010).

Um segundo ponto é ter a segurança de que todo o material coletado foi de fato destinado. Algumas empresas apresentam seus certificados de destinação, mas a reciclagem quase sempre é realizada por terceiros. Logo é fundamental saber quais são os fornecedores que realizam a transformação final do material e contar com empresas devidamente licenciadas e regularizadas junto aos órgãos ambientais competentes.

Por fim, gerenciar a destinação dos resíduos de eletroeletrônicos exige controle de todas as etapas, de modo a garantir que todo o processo seja rastreável. Para que isso torne-se possível, é fundamental dispor de tecnologia e processos muito bem definidos.

Nesta conjuntura, é preciso considerar a contratação de uma empresa especializada para auxiliar em todo o processo e garantir que todos os passos sejam executados de forma 100% correta e legal.

GM&C: sua parceira no gerenciamento de resíduos eletroeletrônicos descartados

Se você busca uma empresa idônea e altamente capacitada para gerenciar resíduos eletroeletrônicos descartados, vale conhecer os serviços da GM&C.

Somos responsáveis pelo gerenciamento de mais de 15 mil pontos de coleta em todo o Brasil, com a capacidade de processar 30.000 toneladas/ano de eletrônicos descartados.

Atuamos em todas as etapas deste gerenciamento, desde o transporte do resíduo eletroeletrônico com a máxima segurança, passando pela separação de metais, até a realização dos processos de reciclagem e logística reversa.

Como exemplo, a GM&C é grande parceira da Vivo na campanha “Recicle com a Vivo”, que apresenta ações voltadas à sustentabilidade.

Nesta parceria a GM&C faz a coleta e reciclagem de todos os eletrônicos coletados, resultando na recuperação de materiais como metais ferrosos, não ferrosos, baterias, vidros e plásticos, tudo de acordo com a legislação ambiental vigente.

Portanto, o ato de gerenciar resíduos eletroeletrônicos é um processo complexo, que depende de muita organização e controles rígidos, o que demanda o apoio de um parceiro altamente capacitado para auxiliar sua empresa a ter a segurança necessária nesta gestão.

Acesse o site da GM&C e conheça os demais serviços que oferecemos na área de gestão de resíduos eletroeletrônicos.

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